Está a decorrer desde o dia 21 a 25 de janeiro, na Bibliarco uma exposição documental e exibição de filmes, sobre Aristides Sousa Mendes e a recordação do Holocausto nazi, com a organização do departamento de Ciências Humanas e Sociais.
Com a invasão de França pelas tropas nazis, dezenas de milhares de refugiados começam a formar-se junto do consulado português em Bordéus, na esperança de aí obterem um visto para Portugal. Obrigado a respeitar a circular de Salazar que determinava a proibição expressa de concessão de vistos a quaisquer refugiados judeus, Sousa Mendes viveu, então, um terrível dilema: se concedesse vistos, arriscava a carreira diplomática e o sustento da sua família; se não o fizesse, todos aqueles milhares de pessoas teriam como destino os campos de concentração nazis.
Aristides não teve dúvidas. a sua consciência obrigava-o a ajudar aquela gente. Passou então, febrilmente, dia e noite, vistos que carimbava e assinava, permitindo a milhares de pessoas entrar em Portugal e de cá seguir para a América onde estariam longe da guerra e dos nazis que os perseguiam.
Este herói português salvou assim mais de 30.000 vidas durante a Segunda Guerra Mundial e ousou desafiar Salazar inscrevendo o seu nome na história da humanidade.
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