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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sonhos, o que são?



Já dizia o poeta: “O sonho comanda a vida”. E é verdade, pois se pensarmos bem sem sonho a vida não era tão encantada e bela, não teríamos a maior partes das invenções que temos hoje no dia-a-dia (roda, máquina a vapor). Estas invenções, antes de serem inventadas, tiveram de ser sonhadas e pensadas (como fazê-las, como dar-lhes utilidade).


Na maioria das vezes, é através do sonho que nós pensamos num ideal de profissão, de casa, de carro que adoraríamos ter. Enquanto sonhamos, não temos limites, é como se o mundo fosse só nosso.

O sonho e é o melhor instrumento que temos para conseguir uma vida mais alegre e descontraída. Através dele, podemos ir a sítios como mundos encantados, cheios de fantasia. Por vezes, são mundos tristes, chamados pesadelos, que estão cheios de terror e de maldade, e é aí que podem estar representados os nosso maiores medos.

O sonho também pode ser uma “constante da vida, concreta e definida”, ou quase sem explicação, pois não se sabe como se forma o sonho e porque se sonha. O que é certo é que, “quando o homem sonha, o mundo pula e avança” (António Gedeão)!



Bruno Rafael Magalhães, 9.º C

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ENCONTRO COM UM LEITOR

«UM LIVRO É UM AMIGO PARA A VIDA!”


No dia 19 de Novembro, o Arco de Leitores contou com a presença do Professor Paulo Pinto, que gentilmente se disponibilizou para partilhar connosco a sua paixão pela leitura.
Começámos por lhe perguntar se se recordava dos seus primeiros tempos de leitor. O Professor assegurou-nos que, por influência de familiares, aprendeu a ler muito cedo. Antes ainda de iniciar o ensino primário, já decifrava razoavelmente as letras do alfabeto.
Desde os seis anos, dedicou-se à leitura quase obsessiva de livros, mas confessa que, acima de todos os outros, logo elegeu volumes de História e Geografia como seus preferidos: «Gostava sobretudo de consultar o Atlas. Ainda hoje, tenho grande facilidade em me orientar no país ou no estrangeiro. A minha mulher e as minhas filhas já estão habituadas a que, no ponto mais recôndito do mundo, eu saiba exactamente onde estamos e que vilazinha ou cidade encontraremos nos próximos minutos…
O que é, para o Professor Paulo Pinto, ler? – perguntámos.
Ler é uma necessidade. Claro que é uma actividade que necessita de determinado estado de espírito e de tempo disponível. Mas não me parece que a falta de tempo seja desculpa para não ler… Consegue-se sempre arranjar tempo para ler.
Sublinha que ler é uma forma de estarmos sempre acompanhados. Sendo filho único, os livros ajudaram-no a combater a solidão. “Os livros e a música são modos de nunca estarmos sós…
O Professor lê em todo o lado: “Em casa, sobretudo. E quando digo casa, atenção, refiro-me a todas as divisões, incluindo a casa de banho. Talvez exceptue a cozinha…
Aquilino Ribeiro é, entre muitos outros, um autor de eleição: “Para além de um grande cultor da Língua Portuguesa, é um extraordinário contador. Nos seus romances, está o Mundo e a Humanidade.” Destaca o título Terras do Demo, “mas todos os outros são extraordinários”.
Para o Professor Paulo Pinto, ler comporta óbvias vantagens para toda a gente: “Para além do prazer da leitura, é uma maneira de melhorarmos as nossas competências de comunicação!
A terminar esta bela conversa, o Professor deixou-nos uma mensagem formosa:
Um livro é um Amigo para a vida. Ler é útil e é necessário. E é um prazer. É às vezes um esforço, mas vale sempre a pena. Eu sei que há gente que diz que não gosta de ler. Mas o que há sobretudo é quem nunca se tenha dado a esse esforço. Reparai: no universo todo, ninguém lê tudo, claro. E nem tudo o que se lê agrada. Com a música, é a mesma coisa: ninguém ouve a música toda que há para ouvir. Mas toda a gente arranja algum tempo para ouvir um pouco de música e, em geral, gosta. Deverá ser assim também com os livros. Vale a pena experimentar. Ler compensa.


Arco de Baúlhe, 19 de Dezembro de 2010.
ARCO DE LEITORES

Criação Literária - A Obra da Bondade


Uma grande e bela obra necessita urgentemente de carpinteiros, pedreiros, electricistas, canalizadores, serventes e de um local para se iniciar a obra.
Precisamos de carpinteiros para serrar a madeira da má vontade de ajudar e para arrancar os pregos do egoísmo.
Precisamos de pedreiros para assentar os tijolos na construção da caridade.
Precisamos de electricistas para ligar a corrente positiva que liga os amigos, estendendo a luz a todos aqueles que se encontram nas trevas.
Precisamos de canalizadores para canalizar a água com vida, com verdade e para entupir os canos com sede de rancor e má disposição face aos outros.
Precisamos de serventes para preparar a massa da boa vontade, passando-a sobre a areia do sofrimento, deixando a descoberto o cimento do amor e a cal da união.
Precisamos de um local para a obra se iniciar, de preferência no meio de todos aqueles que têm vontade (vontade de acreditar, de sorrir, de dizer palavras gentis, de fazer justiça, de fazer a paz, de ser e fazer os outros felizes).
 E precisamos de concluir a obra que é a Bondade e o Amor ao próximo.


Arco de Baúlhe, 16 de Novembro de 2010.
Olímia Facal

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ARCO DE LEITORES

Iniciou-se oficialmente no dia 12 de Novembro de 2010 a actividade "Arco de Leitores". Os objectivos perseguidos pelos elementos desta espécie de Clube de Amigos da Leitura são os seguintes:
a) Proporcionar um espaço de debate vivo e agradável sobre a experiência da leitura literária; b) Reforçar a presença do livro na Escola (e na comunidade educativa;  c) Contribuir para a melhoria de competências, ao nível da oralidade e da escrita – e, concomitantemente, para a melhoria dos resultados escolares; d) Reconhecer no texto literário uma inelutável dimensão de optimismo humanista, consubstanciador da ambição de melhorar a Escola, a Sociedade, o País, o Mundo; e) Contribuir para a dinamização da Biblioteca da Escola, e concomitantemente para o enriquecimento artístico-cultural do nosso quotidiano.
Mas como funciona, em termos concretos, o "Arco de Leitores"?
Trata-se de um Círculo de Leitores que terá como núcleo duro um conjunto de alunos do 9.ºC, em regime de voluntariado, sob coordenação do professor Joaquim Jorge Carvalho. Serão admitidos, no futuro, outros elementos que manifestem interesse em participar.
A lista de alunos que compõem o “Arco de Leitores” é, à data efectiva do início das sessões (12-11-2010), a seguinte: Ana Alves; Ana Cláudia Mateus, Ana Nunes; Catarina Madanços; Bruno Rafael; Carla Alexandrina; Carlos Pereira; Rosa Magalhães; e Sara Teixeira.
Semanalmente (à 6.ª Feira, entre as 14h20m e as 15h00m[1]), o Círculo de Leitores  reunir-se-á na Biblioteca da Escola. Todas as semanas haverá a discussão de um tema, que servirá de pretexto para a leitura ou elaboração de textos. Os temas terão preferencialmente a ver com aspectos da actualidade ou efemérides.
Duas vezes por mês, o Círculo convidará uma personalidade (em princípio, da comunidade educativa) para uma conversa à roda da experiência leitora. Essa conversa será registada sucintamente por escrito e, posteriormente, objecto de publicação. A personalidade convidada para o dia 19 de Novembro é o professor Paulo Pinto (do Departamento de Ciências Humanas e Sociais da nossa Escola).
No 2.º e 3.º períodos, haverá lugar à realização de um folhetim, cujos capítulos serão desenvolvidos semanalmente e divulgados (neste blogue e também com recurso a exposição dos textos em “lugares de estilo”, na Escola).
Pontualmente, os elementos do Círculo elaborarão artigos de opinião / recensões / críticas literárias à roda de livros que vão sendoi lidos (e comentados nas sessões). Estes textos serão convenientemente divulgados.Uma vez por período, o Círculo escolherá alguns textos para publicação no jornal “Arco-Íris”.
Para resumir esta aventura, socorremo-nos de formosas palavras de Gianni Rodari: 
«”Todos os usos da palavra a todos” parece-me um bom lema, de belo som democrático. Que ninguém seja escravo  (Gramática da FantasiaIntrodução à Arte de Inventar Histórias, 5.ª ed., Trad. de José Colaço Barreiros, Lisboa, Ed. Caminho, 2004, p. 17.)

Arco de Baúlhe, 19-11-2010.
JJC
[A pintura ("Clio") é do holandês Johannes Vermeer (1632-1675).]

[1] A data foi concertada, em Outubro de 2010, resultando do cruzamento das disponibilidades de horário do professor Joaquim Jorge Carvalho e dos seus alunos.